O novo flâneur

"O novo flâneur
navega
num informático oceano
feito de simulacros
de imaginadas redes de sentido

Olha o ecrán
o novo espelho
que figura e desfigura
o seu medo maior

onde é que há
um espelho que tranquilize?
A imagem é só ela:
uma constelação de impasses
um palimpsestos
feitos de interfaces".

Ana Hatherly, 2002.

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